terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Caminhada 04 - Serra da Peneda (Gerês)

Não é por acaso que a Peneda-Gerês é o único Parque Nacional que temos. É a classificação máxima para estes autênticos museus da Natureza (a classificação habitual é P. Natural). Relembrei-me do quanto apaixonado sou destas Terras. O Gerês é de facto único e um fim-de-semana frio mas límpido de Janeiro com cores tão vivas retemperam o espírito de uma forma extraordinária.


O trilho desta semana ficou marcado pelo forte adesão dos nossos amigos. Começando com o repto da preparação do Kilimanjaro e passando por uma conversa de corredor com um colega do MBA, juntamos dois grupos distintos que totalizaram... +/- 20 pessoas!! Incrível.
O trilho começou no Santuário da Nossa Senhora da Peneda, templo de peregrinação tipicamente minhoto e que, para espanto meu, ainda não conhecia. Lindo e encaixado num vale extremamente apertado e isolado (rede GSM só a 8Km dali). Apesar de tudo, tem agora um hotel mesmo ali ao lado, com muita pinta. Tinhamos um elemento do grupo que já tinha feito este percurso. A dificuldade foi encontrar o ponto de partida do trilho que, ao cabo de 45min lá apareceu. Começamos então a trepar monte acima, sem dúvida, num trilho que não engana, empedrado e com um declive notável mas acessível a todos. O dia está solarengo mas frio e as objectivas das máquinas deliciam-se com o que vêem! O ritmo de progressão é muito variado, e eu aproveito isto para avançar rápido e recuar a carro vassoura, andar, andar andar é o meu pensamento. Mas a maior supresa ainda estava para vir, +/- a partir da cota (990) começamos a ver gelo e... neve! Tímida de início mas rapidamente se transforma num autêntico tapete branco e fofo, como desejávamos. Paramos sensivelmente aos 1000 e poucos metros para o almoço. Que vista! Algures ouvem-se os chocalhos das vacas, camufladas na paisagem. Ápós +/- 40min segue-se viagem. Ainda subimos mas não muito mais e passamos então para outro horizonte, ao longe a Bouça dos Homens, aldeia presépio, ali perdida no monte. Contornamos o monte e aí estamos nós voltados novamente para o azimute do ponto de partida. Aqui e ali assiste-se a emboscadas ferozes de neve, entre nós e, de facto, está tudo ao rubro. Mas que bela caminhada! Após os lamentos duma vaca, incomodada na calma do seu pasto, subimos mais um pouco, e pouco depois avista-se a Lagoa. O sol dá-lhe um tom prateado inigualável e claro, merece paragem téncica para o reforço da tarde. Pouco depois, trilho já a cair para a Peneda com o Pôr-do-Sol anunciado dali a 1h. Sensivelmente às 17h30 estamos todos novamente na Peneda.

Resumo:
Distância:
~11 Km
Tempo:
05:33
Altitude Máxima:
1134 m
Altitude mínima:
679 m
Subida acumulada:
535 m
Descida acumulada: 635

Caminhada 04 done.


Próxima caminhada: "Caminhada 05 - Serra do Alvão", 03.Fev 2007 (Sab.). Quem vem connosco?

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

É com a Tropical Trails que vamos tentar a ascensão do Kilimanjaro. Não foi uma escolha fácil, já que há inúmeras a fazerem isto e, porque das opiniões que rececolhi (livros, foruns, net,...) são contraditórias. Optamos por esta, já que em todo o processo de pedido de dados foram os melhores, têm boas opiniões dos ex-clientes e são uma empresa com algum prestígio, ou seja, não é a mais barata, mas obedecem já a regras e dão-nos o mínimo de garantias. O site também está giro e vale a pena uma vista de olhos. É este o programa das festas de base:


TANZANIA KILIMANJARO CLIMB ITINERARY
FOR
PAULO VASCONCELO x 2

FEBRUARY 2007

Wed 21st JOMO KENYATTA AIRPORT – ARUSHA
0715hrs on arrival at Jomo Kenyatta airport you will be met by Impala shuttle representative and transferred to Arusha. Overnight at Karama Lodge. BB (1600m)

Thu 22nd ARUSHA
Stay at leisure. Overnight at Karama Lodge. BB (1600m)

Fri 23rd ARUSHA – MACHAME
Drive to Machame village. The trek begins from the gate winding up to the lush tropical forests and out into heather moorland. Overnight at Machame Camp. (3000m)

Sat 24th MACHAME - SHIRA
Trek to Shira Plateau, walk/trek through the fine open moorlands. Overnight at
Shira Cave. (3840m)

Sun 25th SHIRA – BARRANCO CAMP
A long trek to Barranco. This camp lies in a sheltered area below the spectacular cliffs of the Breach wall. The Breach wall, the dome of Uhuru and the edge of the Heim Glacier dominate the head of the valley. Overnight at Barranco Camp. (3900m)

Mon 26th BARRANCO CAMP - BARAFU
In the morning trek to Barafu. Huge glaciers and cliffs can be seen which mark this part of the mountain. Here is the last water point. Overnight Barafu Camp. (4600m)

Tue 27th BARAFU – SUMMIT - MWEKA
At
midnight the trek begins up to the final steep, screen section to reach Stella Point. Walk steadily up the ridge and around the crater to reach Uhuru peak at 5895m. From the summit the trek descends to overnight at Mweka Hut/High Camp. (3000m)

Wed 28th MWEKA - ARUSHA
Covering the last section of the mountain, the trek continues down through the forests to the gate where your vehicle will be waiting to transport you back to Arusha. Overnight at Karama Lodge. BB (1600m)

End of Service

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Caminhada 03 - Serra d'Aire e Candeeiros

O trilho desta semana ficou marcado pelo fim de vida inglório da minha máquina fotográfica. Já se tinha queixado aqui e ali (a idade não perdoa), mas este Domingo, nem uma foto quis registar! Restaram o telemóvel e os olhos, que se deleitaram com a beleza árida do Maciço Estremenho da Serra d'Aire e Candeeiros.
Foram cerca de 30Km de carro, desde Leiria até Alcaria. Desta feita, a nossa caminhada foi a dois. A alvorada (às 8h30), no dia pós-casamento, foi difícil, mas a manhã, mais uma vez, estava inspiradora e límpida. Esta Serra é curiosa, não é muito alta, os acidentes de terreno são suaves, mas a imensidão perante a vista dão-lhe uma imponência e beleza únicas!
Saímos então de Alcaria em direcção à Fórnea, que é um estranho fenómeno geológico que dá a ilusão de ser um anfiteatro natural. Assemelha-se a um enorme abatimento da crosta terrestre começando em Chão das Pias e descendo até Alcaria. As erosões provocadas pelas chuvas e pelas águas nascentes criaram um cenário natural impressionante. O trilho está bem marcado, com a sinalização internacional e eu escolhi-o por ser um dos percursos do livro ali nas redondezas de Leiria. Eu, sem me aperceber, decidi fazê-lo ao contrário. Cruzamo-nos logo de início com um rebanho de cabras/cabritas/ovelhas, onde 2 delas, nos queriam comer os atacadores das botas e uns donos muito simpáticos. A pedragrega estava cheia de sono e o ritmo inicial foi lento mas, por isso, descontraído. A paisagem é fantástica e queremos cá voltar! Depois de vencidos os 300m de desnível, chegamos à parte de trás do Cabeço da Fórnea, na encosta de Chão das Pias. Este planalto é inesperado, com imensos muros alinhadíssimos de pedra calcária a delimitar terrenos e área de pasto. Curiosidade, vimos um rebalho de cabras com 2 patas amarradas por uma corda de comprimento inelástico igual à distância entre as 2, a da frente e a de trás - assim conseguem pastar, mas nunca vão conseguir saltar o metro e meio de altura dos muros, pura inovação pastorícia. Pela carta militar estamos mesmo mesmo a enxergar o anfiteatro da Fórnea. Sustem-se a respiração, avança-se com a curiosidade provocada pelo vazio do que ali estará e... uau! Que espectáculo. Anfiteatro autêntico. Paramos para comer o bolo da Barosa, oferecido pela noiva, e fruir a paisagem. Está um vento frio aqui nos 500m de altitude e ainda bem que trouxemos os gorros. 20 min depois, tentamos então descobrir o caminho até lá ao fundo. Não foi fácil, ainda tivemos que andar uns bons 40min a corta-mato. Apanhamos uma ladeira de seixos e rapidamente chegamos ao centro do anfiteatro que daqui de baixo ainda mais imponência dá às redondezas. Cá de baixo parece impossível subir. Passados 30min estamos novamente em Alcaria.
Distância: 9 Km
Duração: 3h
Subida acumulada: 340m
"Caminhada 03" half done

Próxima caminhada: "Caminhada 04 - Serra da Peneda, Gerês", 27.Jan 2007 (Sáb.). Quem vem connosco?

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Caminhada 02 - Serra da Freita


Desta vez, a pontualidade marcou o início do dia. Às 9h01 estávamos no local combinado (de carro), a caminho do ponto de partida. O planeamento deste percurso foi deixado à mercê do gato; não me preocupei nada. Começamos a palmilhar as encostas da Freita, pelo lado Oeste da mesma, na aldeia de Porto Novo (580m). Desta vez somos 4, com o puto/dálmata incluído, mas mais daqui a nada já temos mais um reforço de equipa. Hoje não temos a aventura do mato da semana passada! O trilho está bem marcado, e o caminho não tem segredos. Passamos pouco depois de Porto Novo numa aldeia, já abandonada, que “diz-se que” foi comprada por uns alemães que já a andam a reconstruir. Eu só pelo nome já dava uns tostões por uma morada assim: Trebilhadouro. Gostava de ter vivido no tempo em que se deram os nomes aos lugares. Nesse tempo, o mesmo responsável teve lapsos de imaginação em alguns momentos, porque passado pouco tempo, estamos nós a passar num lugar homónimo do meu concelho – Cabanelas. Adoro o interior, adoro estas gentes, adoro a sonoridade destes nomes, adoro o ar da serra, enfim adoro o ar livre! Bom, mas continuando monte acima, estamos já perto dos 800m de altitude. Primeira paragem técnica para reforço energético e contemplação do que nos rodeia. Hoje o dia é de sol, a temperatura está muito agradável, e não precisamos das luvas. O horizonte termina longe, mas difuso. Chega a ser visualmente estranho, temos uma linha horizontal no fundo de neblina, que divide o céu do azul característico para um deslavado castanho até à tocar a terra. Ao fundo do caminho um “lenhador” aproxima-se de nós, como quem não quer a coisa, olhando para os lados com disfarçado interesse e claro, mortinho por meter conversa. “Então? Vieram dar uma volta?”, o homem estava era preocupado se nós andávamos ali a caçar algum dos 300 coelhos que ele tinha – era o proprietário de parte daquele monte. “Não, esteja descansado, só viemos para aqui ANDAR (…)” Prosseguindo, estamos no cimo do trilho, tecnicamente difícil para BTT, mas “canja” para caminheiros. Merujal à vista e logo depois Sra da Laje. O Alex babou-se de alegria quando viu a dona juntar-se a nós. Excelente timing novamente. Continuamos por um trilho excelente, com as melhores vistas do dia. Ao longe Urrô, Várzea e Arouca. Não conhecia este lado da Freita. O percurso leva-nos ao sabor das conversas amenas e das brincadeiras ingénuas do Alex, ao desafiozinho do dia, um zig-zag com pendente ascendente, que pelo GPS deve estar +/- nos 20% de inclinação, bom! Está a correr bem. Já é 1h30, paramos para almoçar. Bela paisagem, boa companhia e doces laranjas/tangerinas. O Alex não pára. 20 min e estamos já rumo ao ponto mais alto do percurso, o vértice geodésico de S. Pedro Velho (1077m). O trajecto, depois de cruzada a estrada, apresenta já “sintomas” de altitude, formações graníticas, predominância de vegetação áspera rasteira. O marco geodésico é visível e está ali no alto, à distância de uns saltos de rocha em rocha. Lá de cima, vemos a Albergaria da Serra ou Albergaria das Cabras para os amigos a SE sensivelmente e povoações anónimas a polvilhar aqui e ali o horizonte. Em menos de 15min o tempo metereológico vira e somos envolvidos por um apressado nevoeiro de inverno, que nos empurra para resto do percurso. Passamos na Albergaria das Cabras e em pouco mais tempo, aí estamos nós novamente na Sra. Da Laje, com os 16Km desta semana nas pernas. Obrigado gato e dona do Alex.

Resumo:
Distância: 16,3 Km
Tempo:
05:54
Altitude Máxima:
1080m (S. Pedro Velho)
Altitude mínima:
478m
Subida acumulada:
1054m (GPS) / 740m (Polar)
Caminhada 02 done.

Legenda:
0. Eu e o Alex em S. Pedro Velho.
1. Zona Calcorreada (cartas militares nº 154 e 155).
2. Alex no trilho, depois da Sra da Laje.
3. Zig-Zag
4. Altimetria da caminhada.

***

Próxima caminhada: "Caminhada 03 - Serra d' Aire e Candeeiros", 21.Jan 2007 (Dom.). Quem vem connosco?

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

7 Caminhadas

Zona calcorreada.

Com a chegada do novo ano temos já plano(s) para todos os 7 próximos fins-de-semana, até à véspera da partida. O objectivo é treinar, treinar, treinar... habituar o corpo a um ritmo pessoal de progressão no terreno, mais ou menos lento, mas sempre confortável. O plano é fazer 7 caminhadas. Uma por fim-de-semana, de dificuldade média/alta, de 10 a 15 Km de distância ou com 6h de trilho consecutivo, pausas incuídas. É este o mote.

Caminhada 01
Serra da Estrela
06.Jan 2007
Dando início à sequência das 7 caminhadas planeadas, estamos este fim-de-semana na Serra da Estrela, para a nossa “Caminhada 01”. Desta feita, com um bónus de treino em altitude. Não é muito, mas é o melhor que conseguimos por terras Lusas continentais. Começamos na Lagoa Comprida (1580m) às 10H45 da manhã (não muito cedo) o Percurso 17 do livro “Portugal – 30 itinerários a pé”, Manuel Antunes e Jorge Nunes, com destino final o tal ponto mais alto de Portugal continental: a Torre (1993m). O dia está formidável, aliás, espantosamente limpo para um dia de Janeiro como este. O horizonte perde-se nas serras e povoações vizinhas, ao longe vêm-se dois focos de fumo, o céu está com um azul estupendo, polido pelo frio da noite anterior. Os primeiros passos são para a percorrer a orla da barragem da Lagoa Comprida, devagar, a saborear cada fotograma da paisagem panorâmica que nos rodeia. Terminado o percurso pela infraestrutura que o homem ergueu há mais de 100 anos naquelas inóspita paragens, rumamos monte adentro, na direcção SE, sem trilho visível, palmilhando cada metro de terreno com a curiosidade de ver o que está para lá daquela rocha, daquele arbusto ou daquele riacho à primeira vista instransponível. Vegetação alta significa: não é por aqui! A preocupação é sempre mantermo-nos na mesma curva de nível até estarmos na perpendicular da Lagoa Escura e então sim, girar 90º na direcção Sul para a Torre. A progressão no terreno é muito lenta, mas o treino está como desejado. Cruzamos charcos gelados, almofadas de ervas, colchões de neve, escadas de granito e muito zimbro (bagas) pelo caminho. O ponto mais sério do dia, foi um passo de rocha, aparentemente simples, mas vidrado de gelo. Sem cordas, foi passado a conta-gotas, com bastante apreensão e cuidado com muito pouco atrito e moderada pendente na direcção da água. O almoço (volante) por volta das 13h30 foi retemperante, com a Serra só para nós. Depois da pausa, finalmente encontramos o trilho do Manuel Antunes. Está pontualmente marcado com montinhos de pedra ao longo da paisagem também ela pedregosa, mas imponente. O sol não nos larga, o vento não se sente e o difícil é manter o gorro e as luvas no corpo. A progressão aumentou de ritmo e agora sim estamos a andar bem. Este percurso lindíssimo, com um cenário de montanha cru, mas tão exuberante, leva-nos à N339. Os ânimos elevam-se e os 1700m quase que deixam de se sentir nas respirações. Falta uma descida aos Covões. Eu e o Pedro vamos lá; a Litus, a mãe e os meus pais seguem estrada acima ambos os grupos com destino à Torre.
Com corta-mato assumido, desço então em direcção ao Covão do Boieiro, passando antes pelo Chafariz dos Reis para atestar as garrafas de água (já vazias). O C. Boieiro não tem lago, está seco, e custa a perceber que é aquele o que está na carta. Depois vamos já na direcção do Covão do Meio. A albufeira e o lugar recôndido não deixam espaço para dúvidas. Este Portugal é lindo! Há um caminho claro que nos atira para o anfiteatro sobre a albufeira do Covão do Meio. Mas, pouco depois, o Pedro desiquilibra-se, põe um pé na água, e outro e ainda mais perna e molha-se quase até à cintura. "Que m*+#%&". A água está gélida, temos que chegar rapidamente à Torre. “Vamos acelerar!” Temos ainda 1h30 de sol, antes do pôr-sol, mas o frio é terrível e desanima qualquer um, até os mais valentes. A sorte é que o percurso, por aqui, tem sim um trilho bem marcado e claro, sem dúvidas que se faz, praticamente sem mapa ou GPS. Passamos então a passo acelerado (bpm entre
150 e 165) pelo Covão das Quelhas, aparentemente todo gelado e então sim, recta final, 1 Km, já com uma das cúpulas da torre à vista. Cerca das 16h30 estamos nós, na Torre, todos juntos, com boleia conseguida no momento para baixo.

Distância: 13,3 Km
Duração: 6h
Desnível vencido: 413m
Subida acumulada: 755m
"Caminhada 01" done.


Legenda:
1. Cão Serra da Estrela, guardião da Lagoa Comprida.
2. Trilho ao largo da Lagoa Comprida.
3. Charco gelado com cerca de 10 cm espessura de gelo.
4. Pausa do almoço.
5. Planalto da Estrela a norte da N339.
6. Altimetria do percurso.

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Próxima caminhada: "Caminhada 02 - Serra da Freita", 13.Jan 2007. Quem vem connosco?

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Passagem d' Ano

Casa dos Lemos - Av. da Boavista, Porto
31.Dez 2006 / 01.Jan 2007


Mas que grande Passagem de ano, adorei! E há uma grande justificação para tamanho sucesso: os amigos! Os que sabíamos que iam e quase outros tantos que por lá vimos e abraçamos. A organização, praticamente oculta, esteve muito bem e o receio do formalismo do dreescode-fato, não impediu que se conseguisse um ambiente tão descomprometido e fervoroso. O porco no espeto, o bar aberto, o espumante Raposeira, o bar aberto, a música do Alvim e dos seguintes, o bar aberto, as caras lindas, o bar aberto, o caldo verde e ainda o bar aberto, fizeram-nos a festa e encheram-nos as medidas.
Um Bom 2007 para todos nós!