segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Um sonho de Natal

Natal é sem dúvida um período de festa, não é? Tornou-se, fruto do modelo de sociedade actual, um acontecimento social, um período obrigatório de partilha, de compras, de prendas, de agitação, de 13º mês, de embrulhos, de postais, de sms, de emails e mensagens sempre mais originais que todas anteriores, de luz e agitação. O Natal hoje é assim. Não vale a pena barafustar. Não vale a pena dizer mal do consumismo, do exagero dos embrulhos e das confusões dos centros comerciais. É mesmo isto e, o truque é apenas o como escapar ileso às agressões deste modelo, dando valor ao que realmente interessa. Achei muito curioso um comentário da minha mãe estes dias. Em tertúlia de família comentava: "Hoje já ninguém fala do Menino Jesus." - aliás, a justificação histórica, religiosa e pertinente deste período - "Agora fala-se sempre no Pai-Natal!" - e não é que é verdade! Crentes ou não crentes, a verdade é que assumimos agora o Natal como o período das férias, das prendas e do Pai-Natal e não mais como um marco religioso do nascimento do Deus menino, para desgosto da Igreja Católica Apostólica Romana. Eu privilegio o Natal original o da família claro. Obviamente que sim, mas este é o meu mundo e, o Deus menino disse-me que gosta que nós gostemos do nosso mundo como ele é.

O dióspiro e a aranha


Rugas de pele


Olhos nos olhos

P.S. - Um sonho de longa data se concretizou. Já tenho uma SLR. A fabulosa D80 da Nikon, com uma objectiva 18-135mm, será agora minha companheira em muitos dos futuros mágicos momentos. Nestes primeiros dias de campo, 3 registos que gosto particularmente, como "prenda" de Natal e justificação do atraso de 1 semana deste post. Um bom Natal para todos!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

30º mágico momento


Cá está! Hoje, dia 03.12.2007 chego aos meus 30 anos. A data, sem nada científico que o justifique, representa um marco assinalável na cronologia humana. "Já sou um trintão!" aqui, na assumpção pejorativa do peso da idade e do afastamento dos tempos áureos da juventude, mais significando, "estou velho". Mas eu prefiro o "Estou nos trinta!", na expectativa de que a mensagem seja mais do género: a década de ouro das nossas vidas. E é esse o pensamento profundo que tenho e que me persegue no dia-a-dia destes tempos. Aos 30, estamos num dos melhores momentos das nossas vidas, física e emocionalmente. Quando a independência atinge um máximo, face à autonomia até aqui conquistada e a filho-liberdade-limitada ainda não chegada, nos deixa ainda espaço para algumas aventuras mais. Mas os 30 são ainda uma década de ouro nas amizades. À nossa volta multiplicam-se casamentos, amigos a viver maritalmente, filhos novos, filhos já grandes, novos empregos, novos desafios, novos destinos, estórias mirabolantes de vida, encontros distantes cada vez mais valiosos! E já aquela sensação nostálgica de tantas recordações boas do passado, dos 20. Mas como a história da vida, apesar de tudo se faz com as nossas mãos, digo que é obrigação nossa construir estórias nestes 30, dignas de nota futuras para, aos 40, recordar tudo tudo, ainda com mais emoção, orgulho, para pintar de muita cor, aos filhos, todos os momentos bons da vida, todos os mágicos momentos vividos.